COMPETINDO PELO SEU FILHO: UMA ANÁLISE DOS FATORES QUE LEVAM À SUPERIORIDADE DA POSIÇÃO DE TORCIDA NOS CLUBES DE FUTEBOL

Autores

  • Rodolfo Ribeiro
  • Daniel Kusters

DOI:

https://doi.org/10.24325/issn.2446-5763.v10i28p241-260

Palavras-chave:

Capacidades Organizacionais, Capacidades Dinâmicas, Teoria Organizacional Aplicada à Estratégia

Resumo

Este artigo analisa os fatores que formam e aumentam a base de recursos em um setor específico de empresas: clubes de futebol no Brasil. Desta forma, os conceitos fundamentais desta pesquisa são RBV (Resource Based View) e DCV (Dymanic Capabilities View). A partir da identificação de qual recurso específico permite o desempenho superior no setor, foi realizada uma pesquisa qualitativa que levantou os fatores relacionados à sua formação, com posterior formulação e teste de um modelo quantitativo. As diversas metodologias empregadas no teste do modelo gerado (análise discriminante, regressão logística multinomial e árvore de classificação) apresentaram forte suporte às hipóteses levantadas, mostrando que o há alguns fatores sob influência dos clubes no curto prazo na formação de torcida e outros que estão relacionados à esforços de longo prazo. Simulações realizadas com os modelos gerados trazem importantes contribuições à gestão dessas organizações, assim como dão suporte à questões de regulação neste setor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aiken, K.D., & KOCH, E.C. (2009). A Conjoint Approach Investigating Factors in Initial Team Preference Formation. Sport Marketing Quarterly, 18(2), 81-91.
Alba, G.R., & Lionello, R.L. (2013). Proselitismo e Boca-a-boca no Consumo de Esporte Contemporâneo. Anais do Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, 37.
Amit, R., & Schoemaker, P. (1993). Strategic Assets and Organizational Rent. Strategic Management Journal, 14(1), 33-46.
Andreff, W. (2011). Some comparative economics of the organization of sports: Competition and regulation in north American vs. European professional team sports leagues. The European Journal of Comparative Economics, 8(1), 3-27.
Arend, R. J., & Bromiley, P. (2009). Assessing the dynamic capabilities view: spare change, everyone?. Strategic Organization 7(1), 75-90.
Barney, J.B. (1986). Strategic Factor Markets: Expectations, Luck, and Business Strategy. Management Science, 32(10), 1231-1241.
Barney, J.B. (1991). Firm Resources and Sustained Advantage. Journal of Management, 17(1), 99-120.
Barney, J.B., Ketchen, D.J., & Wright, M. (2011). The future of resource-based theory revitalization or decline?. Journal of Management, 37(5), 1299-1315.
Barros, C.P., & Leach, S. (2007). Technical Efficiency in the English Football Association Premier League with a Stochastic Cost Frontier. Applied Economic Letters, 14, 731-741.
Carlson, B.D., Donavan, T., & Cumiskey, K.J. (2009). Consumer-brand relationships in sport: Brand personality and identification. International Journal of Retail & Distribution Management, 37(4), 370-384.
Damatta, R. (1994). Antropologia do Óbvio: Notas em Torno do Significado Social do Futebol Brasileiro. Revista da USP, 22, 10-17.
Damo, A.S. (2001). Futebol e Estética. São Paulo em Perspectiva, 15(3), 82-91.
Damo, A.S. (2008). Dom, Amor e Dinheiro no Futebol de Espetáculo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23(66), 139-150.
Datafolha. (2019). Time de Preferência.
Deloitte. (2019). Captains of Industry: Football Money League.
Dierickx, I., & Cool, K. (1989). Asset Stock Accumulation and Sustainability of Competitive Advantage. Management Science, 35(12), 1504-1511.
Ekelund, P. (1998). A Rentabilidade das Associações de Times de Futebol: os exemplos das Ligas de Futebol da Itália e da Inglaterra. Anais do Congresso Internacional EAESP de Gestão de Esportes, São Paulo, 1.
Espartel, L.B., Muller Neto, H.F., & Pompiani, A.E.M. (2009). “Amar é Ser Fiel a Quem nos Trai?”: A Relação do Torcedor com seu Time de Futebol. Organizações & Sociedade, 16(48), 59-80.
Fávero, L. P. L., Belfiore, P. P., Silva, F. L. D., & Chan, B. L. (2009). Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões.
Funk, D.C., & Pastore, D.L. (2000) Equating attitudes to allegiance: The usefulness of selected attitudinal information in segmenting loyalty to professional sports teams. Sport Marketing Quarterly, 9(4), 175–184.
Funk, D.C., & James, J. (2001). The Psychological Continuum Model: A Conceptual Framework for Understanding an Individual’s Psychological Connection to Sport. Sport Management Review, 4(2), 119-150.
Gladden, J.M., Irwin, R.L., & Sutton, W.A. (2001). Managing North American Major Professional Team Sport Teams in the new Millennium: A Focus on Builnding Brand Equity. Journal of Sports Management, 15(4), 297-317.
Gonzalez-Gomez, F., & Picazo-Tadeo, A.J. (2010). Can we be satisfied with our football team? Evidence from Spanish professional football. Journal of Sports Economics, 11(4), 418-442.
Helfat, C.E., & Peteraf, M.A. (2003). The dynamic resource‐based view: capability lifecycles. Strategic Management Journal, 24(10), 997-1010.
Helfat, C. E., Finkelstein, S., Mitchell, W., Peteraf, M., Singh, H., Teece, D., & Winter, S. G. (Eds.). (2007). Dynamic capabilities: understanding strategic changes in organizations. Malden, MA: Blackwell Publishing.
Hunt, K.A., Bristol, T., & Bashaw, R.E. (1999). A conceptual approach to classifying sports fans. Journal of Services Marketing, 13(6), 439-452.
IBOPE Lance! (2003). Pesquisa de Opinião Pública Sobre Torcidas.
Itaú BBA. (2018). Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros | 2018.
Lantz, B. (2013). Machine Learning with R. Packt Publishing.
Megale, C. (2013). Economia do Esporte. In: Mattar, M.F., & Mattar, F.N. Gestão de Negócios Esportivos. Rio de Janeiro: Elsevier.
Penrose, E. T. The Theory of the Growth of the Firm. New York: Wiley, 1959.
Ribeiro, R., Polo, E.F. Kusters, D., & Pilli, L.E. (2014). Um título estadual ou uma classificação para a Copa Libertadores? Um estudo sobre o desempenho esportivo na satisfação dos torcedores de grandes clubes brasileiros. Anais do Simpósio Internacional de Estudos Sobre o Futebol, São Paulo, 2.
Ribeiro, R. (2019). Desenvolvimento de uma Ferramenta de Precificação para Jogos de Futebol. In: Seminários em Administração, 2019, São Paulo. Anais do Semead.
Ross, S.D., Russell, K.C., & Bang, H. (2008). An Empirical Assessment of Spectator-Based Brand Equity. Journal of Sport Management, 22(3), 322-337.
Rouse, M.J., & Daellenbach, U.S. (1999). Rethinking research methods for the resource-based view: Isolating sources of sustainable advantage. Strategic Management Journal, 20(5), 487-494.
Sirmon, D.G., Hitt, M.A., & Ireland, R.D. (2007). Managing firm resources in dynamic environments to create value: Looking inside the black box. Academy of Management Review, 32, 273-292.
Sloane, P.J. (1971). The Economics of Professional Football: The Football Club as a Utility Maximizer. Scottish Journal of Political Economy, 18(2), 121-146.
Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa Qualitativa: Técnicas e Procedimentos para o Desenvolvimento de Teoria Fundamentada (2ª ed). Porto Alegre: Artmed.
Vergara, S.C. (2008). Métodos de Pesquisa em Administração (3ª ed). São Paulo: Atlas.
Wernerfelt, B. (1984). A Resource Based View of the Firm. Strategic Management Journal, 5(2), 171-180.

Downloads

Publicado

2024-04-13

Como Citar

Ribeiro, R., & Kusters, D. (2024). COMPETINDO PELO SEU FILHO: UMA ANÁLISE DOS FATORES QUE LEVAM À SUPERIORIDADE DA POSIÇÃO DE TORCIDA NOS CLUBES DE FUTEBOL. South American Development Society Journal, 10(28), 241. https://doi.org/10.24325/issn.2446-5763.v10i28p241-260

Artigos Semelhantes

> >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.