MIGRAÇÃO DO BACK OFFICE PARA O HOME OFFICE EM UMA EMPRESA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, PREDIAL E GESTÃO DE ATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.24325/issn.2446-5763.v7i21p35-49Palavras-chave:
Back Office, Front Office, Home OfficeResumo
De um dia para outro, devido à pandemia, as escolas, o comércio, as igrejas, os parques, os cinemas, os restaurantes, bares e academias fecharam. As pessoas estavam dentro de suas casas, com medo do desconhecido. E as empresas? Elas esperaram diretrizes dos governantes e órgãos competentes para saber o rumo que dariam aos seus colaboradores e atividades. Algumas empresas já estavam com projetos de implementar o Home Office parcial ou integral e aproveitaram a situação para acelerar este processo, para que as operações não parassem. O Home Office entrou em vigor com a nova lei trabalhista de 2017, mas a aderência deste é muito mais complexa do que podemos imaginar. Algumas empresas sofrem com barreiras culturais, que muitas vezes retardam o crescimento destas, porém, o estado de pandemia mexeu com as estruturas e fez com que pensamentos retrógrados dessem espaço para o tal método, por questão de sobrevivência, literalmente. Este estudo tem como objetivo apresentar o processo de migração do Back Office para o Home Office de uma empresa de manutenção industrial, predial e gestão de ativos. O primeiro passo foi derrubar a barreira cultural por um comitê emergencial em decorrência da pandemia. Aos poucos os resultados foram aparecendo e sendo mensurados. As operações mantiveram-se estáveis, porém, alguns segmentos tais como shoppings centers, condomínios empresarias e educação, sentiram forte impacto financeiro com o fechamento brusco das atividades, mesmo assim, a perda foi proporcional, uma vez que o que se perdeu foi faturamento e não a margem de lucro.
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